Anonymous, um dos grupo de hackers simpatizantes do site Wikileaks,responsável pelos ataques aos sites da Mastercard, PayPal e Visa, anunciou no Twitter que o site da Amazon será a sua próxima vítima. A escolha prende-se com a decisão tomada pela Amazon de expulsar a Wikileaks dos seus servidores.
A ameaça surge após diversos ataques a sites de empresas que decidiram não apoiar a Wikileaks no seu objectivo de tornar públicos documentos secretos. Anonymous escreveu no Twitter ” Lembrem-se, hoje precisamos de vocês mais do que nunca. Vamos atacar com todas as nossas armas a www.amazon.com.”
O grupo, que também usava o Facebook para comunicar com os seus apoiantes, viu as suas contas na rede social serem canceladas. Em declarações à Sky News, o porta-voz da Anonymous afirmou que devido a este acto, o Facebook poderia ser um dos próximos alvos do grupo. “Nós vamos descobrir e atacar os que se opõem à Wikileaks e vamos apoia-la em tudo o que precisar.”
Também o banco suíço PostFinance e a BP são possíveis alvos da rede, visto que o banco congelou a conta de Julian Assange, fundador da Wikileaks e que a BP foi já ameaçada pelo grupo “A Wikileaks sabe o que vocês fizeram. Eles revelam, nós retaliamos.”
Depois do sucesso das operações contra os sites da Visa, Mastercard e PayPal, o grupo Anonymous tem agora outros alvos, numa “missão” que apelidou de “Operation: Payback.” O Twitter pode também ser alvo do grupo simpatizante da Wikileaks, uma vez que o site foi acusado impor restrições ao termo “Wikileaks” nas conversas dos seus utilizadores, suspendendo também a conta da Anonymous na noite passada. Apesar destas acusações terem sido negadas pelo Twitter, a Anonymous escreveu no seu site “Twitter és o próximo alvo por teres censurado a discussão sobre a Wikileaks.”